É este o título de um post hoje publicado pela Professora Margarida Chagas Lopes no blogue A areia dos dias.
A propósito de um ano de governação, Margarida Chagas Lopes relembra os objectivos consignados no Programa do Governo e lança um conjunto de interrogações acerca da sua concretização.
Neste post, a sua autora concentra a atenção no combate ao insucesso escolar e nas medidas para a redução do mesmo e coloca um conjunto de interrogações para as quais importa conseguir resposta.
Inicia-se, assim, uma reflexão que a sociedade civil, designadamente os actores no âmbito da educação, tem a obrigação de acompanhar.
A este propósito, recordo duas afirmações pronunciadas na sessão de encerramento da conferência sobre Pensar a Educação (2014).
Partimos do convencimento de que a educação deve ser assumida como um desígnio colectivo, um património ou “tesouro” comum, e constituir, por conseguinte, uma preocupação, que deve ser atentamente cuidada por toda a sociedade, cabendo ao Estado a responsabilidade de garantir a igualdade de oportunidades de acesso (e sucesso) a uma educação de qualidade, segundo padrões claramente definidos e politicamente consensualizados.
(…)
A educação é missão de toda a sociedade. Esta deve aprender a valorizar a educação e a cuidá-la como seu património imaterial, competindo ao Estado, o dever de colaborar com a sociedade para que esta se assuma como sociedade educativa.
Bom seria que a interpelação deixada pela Professora Margarida Chagas Lopes viesse suscitar um debate aprofundado acerca dos caminhos para uma educação de qualidade com igualdade de oportunidades de acesso e sucesso para todos,